Líbano Barroso e Bologna explicam criação da Latam
Na essência, não é uma fusão, uma vez que Tam e Lan pretendem se unir para a criação da Latam, sem a eliminação de qualquer CNPJ. “Trata-se de uma combinação, juridicamente falando, porque criamos outra empresa, mantendo-se as duas com estruturas separadas”, explicou nesta manhã o presidente da Tam
Na essência, não é uma fusão, uma vez que Tam e Lan pretendem se unir para a criação da Latam, sem a eliminação de qualquer CNPJ. “Trata-se de uma combinação, juridicamente falando, porque criamos outra empresa, mantendo-se as duas com estruturas separadas”, explicou nesta manhã o presidente da Tam Linhas Aéreas, Líbano Barroso, em apresentação para membro da Associação de Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec-SP). Ao lado do presidente da Tam S.A., Marco Antonio Bologna, ambos responderam as perguntas dos investidores, destacando que o prazo de seis a nove meses é o estimado para as aprovações que autorizariam a criação da Latam.
Bologna comparou a “fusão” entre Tam e Lan com o modelo adotado pela British Airways e Iberia na Europa. “Existem as duas empresas aéreas e existe uma holding ‘muito leve’ que faz as sinergias, mantendo as duas empresas”, disse. A sinergia anual projetada com a união das empresas – Tam e Lan – é de US$ 400 milhões, sendo que um terço desse montante já deve ser realizado no primeiro ano da Latam. Segundo Líbano Barroso, dois terços dos US$ 400 milhões estarão relacionados ao aumento no transporte de cargas e passageiros e um terço restante viria da redução de custos. “A concentração das atividades e o maior poder de negociação permitirão isso”, ressaltou.
O presidente da Tam S.A. destacou que a redução de custos não implica em enxugamento de funcionários. “Não é uma fusão baseada em custos, o que teria mais riscos na implementação. Ela não é baseada em redução de tripulação, pelo contrário. A possibilidade de crescimento das duas empresas só aumenta o número de colaboradores”, disse Bologna. Os executivos falaram ainda sobre a chegada das duas empresas, separadamente, ao mercado colombiano. “Vamos iniciar voos para Bogotá em dezembro, como anunciado, e a Lan deve abrir sua subsidiária na Colômbia em 2011. Tudo segue normalmente, enquanto aguardamos as autorizações”, ressaltou Líbano Barroso. Ainda assim, um Comitê de Gerenciamento da Integração será criado em breve, com um coordenador de cada aérea. Na sexta-feira, dia 13, foi assinado o Memorando de Entendimento entre Tam e Lan.
Bologna comparou a “fusão” entre Tam e Lan com o modelo adotado pela British Airways e Iberia na Europa. “Existem as duas empresas aéreas e existe uma holding ‘muito leve’ que faz as sinergias, mantendo as duas empresas”, disse. A sinergia anual projetada com a união das empresas – Tam e Lan – é de US$ 400 milhões, sendo que um terço desse montante já deve ser realizado no primeiro ano da Latam. Segundo Líbano Barroso, dois terços dos US$ 400 milhões estarão relacionados ao aumento no transporte de cargas e passageiros e um terço restante viria da redução de custos. “A concentração das atividades e o maior poder de negociação permitirão isso”, ressaltou.
O presidente da Tam S.A. destacou que a redução de custos não implica em enxugamento de funcionários. “Não é uma fusão baseada em custos, o que teria mais riscos na implementação. Ela não é baseada em redução de tripulação, pelo contrário. A possibilidade de crescimento das duas empresas só aumenta o número de colaboradores”, disse Bologna. Os executivos falaram ainda sobre a chegada das duas empresas, separadamente, ao mercado colombiano. “Vamos iniciar voos para Bogotá em dezembro, como anunciado, e a Lan deve abrir sua subsidiária na Colômbia em 2011. Tudo segue normalmente, enquanto aguardamos as autorizações”, ressaltou Líbano Barroso. Ainda assim, um Comitê de Gerenciamento da Integração será criado em breve, com um coordenador de cada aérea. Na sexta-feira, dia 13, foi assinado o Memorando de Entendimento entre Tam e Lan.