Julho impulsionou crescimento acumulado do setor aéreo
Julho impulsionou crescimento acumulado do setor aéreo.
Segundo analise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativo ao desempenho das companhias aéreas no mês de julho, a demanda por transporte aéreo no mercado doméstico, medida em passageiros por quilômetros transportados pagos (RPK), demonstrou em julho deste ano 2009 uma recuperação com um crescimento de 25,68%, quando comparado com julho do ano anterior. “Esta taxa de incremento da demanda se constitui na maior variação mensal desde julho de 2005, se classificando entre os três melhores resultados de evolução mensal nesta década”, diz o estudo do Snea. Mas, de acordo com o sindicato, “o patamar de crescimento observado em julho não parece ser sustentável nos próximos meses”.
Contudo, diz o Snea, este salto positivo observado em julho se refletiu na demanda total acumulada (RPK) nos sete primeiros meses do corrente ano, que aumentou 6,57% em relação ao mesmo período do ano passado. Cabe destacar que este incremento no decorrer do ano empurrou o comportamento geral do mercado doméstico de transporte aéreo para um patamar mais próximo da evolução da demanda acumulada (+10%) até julho de 2008, melhorando as expectativas para a indústria no corrente ano.
Outro aspecto positivo ocorrido em julho passado foi a melhoria no aproveitamento médio de 72,92% das aeronaves operadas pelas empresas aéreas no mercado doméstico, que superou em seis pontos percentuais o resultado, alcançado em julho de 2008 (66,91%), influenciando no nível de ocupação média das aeronaves de 64,67%, acumulado nos primeiros sete meses do ano. Entretanto, o aproveitamento médio das aeronaves acumulado (64,97%) até julho deste ano ainda se encontra 2,68 pontos percentuais abaixo do resultado do mesmo período de 2008.
O robusto incremento de 15,31% na oferta, em termos de assento quilômetro disponível (ASK), no mês de julho de 2009, quando comparado com julho de 2008, conduziu ao aumento acumulado de 10,99% na oferta (ASK). Este forte incremento na oferta acumulada até julho de 2009 se encontra bem próximo dos níveis de ampliação da capacidade de transporte (oferta = ASK) acumulada em 2008 (10%) e em 2007 (12,6%). “Porém, considerando que a demanda acumulada neste ano só começou a demonstrar sólido crescimento (6,57%), após o resultado do mês de julho, houve um reflexo natural sobre os percentuais de aproveitamento médio das aeronaves, que ainda não alcançaram os níveis observados nos anos anteriores (2007 e 2008)”, diz o Snea.
Ainda de acordo com o estudo, a melhor utilização da frota de aeronaves com a adequação da quantidade de horas voadas por dia ao comportamento cíclico e sazonal da demanda por transporte aéreo, que vem sendo adotada pelas empresas aéreas procura aumentar a produtividade e a eficiência setorial, elevando o aproveitamento médio das aeronaves no Brasil, que ainda se encontra em níveis inferiores aos verificados em outros países. “As empresas brasileiras de transporte aéreo vêm aproveitando nos últimos meses a gradual recuperação da economia brasileira e buscando absorver a demanda por vôos domésticos, em função da retração observada nas viagens internacionais, causadas pela crise financeira mundial e pelo recrudescimento da pandemia de gripe (H1N1), principalmente com destino aos países latino-americanos”, conclui.
Veja a análise setorial do Snea referente ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre.
Contudo, diz o Snea, este salto positivo observado em julho se refletiu na demanda total acumulada (RPK) nos sete primeiros meses do corrente ano, que aumentou 6,57% em relação ao mesmo período do ano passado. Cabe destacar que este incremento no decorrer do ano empurrou o comportamento geral do mercado doméstico de transporte aéreo para um patamar mais próximo da evolução da demanda acumulada (+10%) até julho de 2008, melhorando as expectativas para a indústria no corrente ano.
Outro aspecto positivo ocorrido em julho passado foi a melhoria no aproveitamento médio de 72,92% das aeronaves operadas pelas empresas aéreas no mercado doméstico, que superou em seis pontos percentuais o resultado, alcançado em julho de 2008 (66,91%), influenciando no nível de ocupação média das aeronaves de 64,67%, acumulado nos primeiros sete meses do ano. Entretanto, o aproveitamento médio das aeronaves acumulado (64,97%) até julho deste ano ainda se encontra 2,68 pontos percentuais abaixo do resultado do mesmo período de 2008.
O robusto incremento de 15,31% na oferta, em termos de assento quilômetro disponível (ASK), no mês de julho de 2009, quando comparado com julho de 2008, conduziu ao aumento acumulado de 10,99% na oferta (ASK). Este forte incremento na oferta acumulada até julho de 2009 se encontra bem próximo dos níveis de ampliação da capacidade de transporte (oferta = ASK) acumulada em 2008 (10%) e em 2007 (12,6%). “Porém, considerando que a demanda acumulada neste ano só começou a demonstrar sólido crescimento (6,57%), após o resultado do mês de julho, houve um reflexo natural sobre os percentuais de aproveitamento médio das aeronaves, que ainda não alcançaram os níveis observados nos anos anteriores (2007 e 2008)”, diz o Snea.
Ainda de acordo com o estudo, a melhor utilização da frota de aeronaves com a adequação da quantidade de horas voadas por dia ao comportamento cíclico e sazonal da demanda por transporte aéreo, que vem sendo adotada pelas empresas aéreas procura aumentar a produtividade e a eficiência setorial, elevando o aproveitamento médio das aeronaves no Brasil, que ainda se encontra em níveis inferiores aos verificados em outros países. “As empresas brasileiras de transporte aéreo vêm aproveitando nos últimos meses a gradual recuperação da economia brasileira e buscando absorver a demanda por vôos domésticos, em função da retração observada nas viagens internacionais, causadas pela crise financeira mundial e pelo recrudescimento da pandemia de gripe (H1N1), principalmente com destino aos países latino-americanos”, conclui.
Veja a análise setorial do Snea referente ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre.