Gol tem prejuízo de R$ 715 mi, "mas R$ 1,9 bi em caixa"
Pela primeira vez Paulo Kakinoff, presidente, e Constantino de Oliveira Jr., presidente do Conselho, assinam juntos a mensagem que vem com o balanço trimestral da companhia. O prejuizo no 2T foi de R$ 715 milhões
Pela primeira vez Paulo Kakinoff, presidente, e Constantino de Oliveira Jr., presidente do Conselho, assinam juntos a mensagem que vem com o balanço trimestral da companhia. O segundo trimestre do ano deixou R$ 1,9 bilhão de receita para a Gol, mas também gastos de R$ 2,2 bilhões, que resultaram em um prejuízo líquido de R$ 715,1 milhões, prejuízo operacional de R$ 354 milhões e resultado financeiro líquido negativo em R$ 450 milhões.
Kakinoff e Oliveira Jr. ressaltam em sua mensagem que medidas como a readequação da malha e corte de pessoal, tomadas nos últimos meses, devem ter impacto a partir do segundo semestre. Mas ressaltam que a empresa fechou o trimestre com R$ 1,9 bilhão em caixa, “adequados para suportar um cenário macroeconômico desafiador para a indústria”.
A carta dos dois executivos também fala em sinergias com a Webjet, principalmente, com relação a custos com manutenção de aeronaves, custos com combustível e potencialização do canal de vendas por meio do acordo de interline vigente entre as empresas. Essas sinergias já acumulam R$ 48 milhões, sendo R$ 25 milhões somente neste último trimestre.
A mensagem não fala do futuro da Webjet (se haverá fusão e o sumiço da marca, por exemplo), mas internamente os funcionários já estariam preparados para uma integração total entre as duas companhias.
A Gol fechou o trimestre com 17.209 funcionários (contra 18.691em 2011) e a Webjet com 1.757.
“Os resultados do trimestre refletem o cenário macroeconômico desafiador para o setor de aviação civil. Os altos custos com combustível, a depreciação do real frente ao dólar americano que impacta diretamente 55% das despesas operacionais da companhia e o aumento nos custos com tarifas relacionadas à operação aérea no Brasil impactaram significativamente os resultados da Gol e do setor aéreo nacional”, explicam Kakinoff e Júnior no comunicado.
Na sexta-feira, a Tam anunciou seu balanço para o mesmo período, com prejuízo de R$ 920 milhões.
Kakinoff e Oliveira Jr. ressaltam em sua mensagem que medidas como a readequação da malha e corte de pessoal, tomadas nos últimos meses, devem ter impacto a partir do segundo semestre. Mas ressaltam que a empresa fechou o trimestre com R$ 1,9 bilhão em caixa, “adequados para suportar um cenário macroeconômico desafiador para a indústria”.
A carta dos dois executivos também fala em sinergias com a Webjet, principalmente, com relação a custos com manutenção de aeronaves, custos com combustível e potencialização do canal de vendas por meio do acordo de interline vigente entre as empresas. Essas sinergias já acumulam R$ 48 milhões, sendo R$ 25 milhões somente neste último trimestre.
A mensagem não fala do futuro da Webjet (se haverá fusão e o sumiço da marca, por exemplo), mas internamente os funcionários já estariam preparados para uma integração total entre as duas companhias.
A Gol fechou o trimestre com 17.209 funcionários (contra 18.691em 2011) e a Webjet com 1.757.
“Os resultados do trimestre refletem o cenário macroeconômico desafiador para o setor de aviação civil. Os altos custos com combustível, a depreciação do real frente ao dólar americano que impacta diretamente 55% das despesas operacionais da companhia e o aumento nos custos com tarifas relacionadas à operação aérea no Brasil impactaram significativamente os resultados da Gol e do setor aéreo nacional”, explicam Kakinoff e Júnior no comunicado.
Na sexta-feira, a Tam anunciou seu balanço para o mesmo período, com prejuízo de R$ 920 milhões.