Gol e SNA não chegam a acordo trabalhista
Apesar dos transtornos causados aos tripulantes e passageiros, a Gol informou que, “no momento, não pode assumir o compromisso de manter rigorosamente as escalas dentro do patamar legal e da convenção coletiva”.
Apesar dos transtornos causados aos tripulantes e passageiros, a Gol informou que, “no momento, não pode assumir o compromisso de manter rigorosamente as escalas dentro do patamar legal e da convenção coletiva”. A afirmação consta na ata da audiência realizada hoje, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região do Ministério Público do Trabalho, que contou com gerente de Operações de RH da Gol, Jean Carlo Alves Nogueira, e dois representantes do Sindicato Nacional dos Aeronautas SNA, o presidente, Gelson Dagmar Fochesato, e o diretor de Segurança de Voo, Carlos Camacho, entre outras autoridades.
Segundo Camacho, a “empresa não foi habilidosa em negociar”, o que poderá aumentar o movimento criado pelos colaboradores. “O grupo de manifestantes, que já estava irado, ficará ainda mais revoltado com esta declaração. Agora, os manifestantes suspeitam que a empresa usou de má fé e não houve equívoco algum no sistema, como foi declarado”, afirmou ele. “Os colaboradores estavam ansiosos, aguardando que a empresa viesse com uma proposta para atender às reivindicações. No entanto, se depararam com uma companhia cujo posicionamento foi algo como ‘não esperem nada de mim’”, disparou ele.
DESCONTENTAMENTO GENERALIZADO
Camacho alerta ainda sobre a expansão da manifestação, que, segundo ele, não é apenas organizada pelos tripulantes, mas agora também pelos colaboradores que trabalham em terra. “No dia 13, não haverá a paralisação anunciada. O que acontecerá, de fato, é uma assembleia geral entre os tripulantes e o SNA, a qual formatará o movimento e as exigências não apenas dos tripulantes, mas de grande parte dos colaboradores, inclusive os que trabalham em terra”, disse ele.
Apesar de praticamente descartar a possibilidade da greve, Camacho sinaliza um comportamento que, segundo ele, pode ser ainda mais prejudicial à companhia. “Ao longo de meus 36 anos de experiência no setor, jamais vi um nível de insatisfação deste tamanho”, afirmou. “O grande problema não é um movimento de paralisação, mas uma operação ‘pipoca’, que aconteça no dia-a-dia da empresa com ações de cada colaborador, o que criará um transtorno para a companhia, bem como aos passageiros”, alertou.
Segundo Camacho, a “empresa não foi habilidosa em negociar”, o que poderá aumentar o movimento criado pelos colaboradores. “O grupo de manifestantes, que já estava irado, ficará ainda mais revoltado com esta declaração. Agora, os manifestantes suspeitam que a empresa usou de má fé e não houve equívoco algum no sistema, como foi declarado”, afirmou ele. “Os colaboradores estavam ansiosos, aguardando que a empresa viesse com uma proposta para atender às reivindicações. No entanto, se depararam com uma companhia cujo posicionamento foi algo como ‘não esperem nada de mim’”, disparou ele.
DESCONTENTAMENTO GENERALIZADO
Camacho alerta ainda sobre a expansão da manifestação, que, segundo ele, não é apenas organizada pelos tripulantes, mas agora também pelos colaboradores que trabalham em terra. “No dia 13, não haverá a paralisação anunciada. O que acontecerá, de fato, é uma assembleia geral entre os tripulantes e o SNA, a qual formatará o movimento e as exigências não apenas dos tripulantes, mas de grande parte dos colaboradores, inclusive os que trabalham em terra”, disse ele.
Apesar de praticamente descartar a possibilidade da greve, Camacho sinaliza um comportamento que, segundo ele, pode ser ainda mais prejudicial à companhia. “Ao longo de meus 36 anos de experiência no setor, jamais vi um nível de insatisfação deste tamanho”, afirmou. “O grande problema não é um movimento de paralisação, mas uma operação ‘pipoca’, que aconteça no dia-a-dia da empresa com ações de cada colaborador, o que criará um transtorno para a companhia, bem como aos passageiros”, alertou.