Alex Souza   |   30/04/2014 17:23

Com mudança, Tam quer melhor ocupação na executiva

A Tam anunciou esta manhã que, a partir de 1º de novembro, encerra o serviço de primeira classe nos voos para Estados Unidos, México, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália

A Tam anunciou esta manhã que, a partir de 1º de novembro, encerra o serviço de primeira classe nos voos para Estados Unidos, México, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália. Por outro lado, a companhia vai aprimorar a executiva, com a inclussão de assentos-cama de 2,13 metros, e a experiência da totalidade dos passageiros – tanto business quanto econômica – devido à criação de um novo cargo: o chefe de serviço de bordo.

O vice-presidente de Marketing do Grupo Latam, Jerome Cadier (foto), explica que a mudança não implicará em alteração na tarifa da classe executiva. “A ideia desde o começo foi: como posso, com mesmo custo e preço, oferecer um serviço melhor? Buscamos um passageiro de business mais satisfeito, e que essa satisfação nos traga uma ocupação melhor da que temos hoje”, disse, sem revelar qual o load factor atual da executiva.

As mudanças, segundo ele, foram motivadas pelo anseio dos passageiros da business da Tam. No entanto, Cadier admite que, em um primeiro momento, o cliente de primeira classe pode se sentir relativamente prejudicado. “Talvez ele sinta falta da exclusividade dos quatro assentos, do maior espaço na lateral. Mas este é um preço a pagar pela companhia, pois queremos agradar mais o passageiro da business, que são um número maior (até 54), do que um grupo menor.”

Em 1º de novembro começam a voar os dois primeiros aviões com a nova configuração. Haverá um rodízio de destinos, mas, inicialmente, as rotas para os Estados Unidos devem ser contempladas.

CHEFE DE SERVIÇO
A ideia do novo cargo foi inspirada na Lan, que já oferece o serviço há cerca de sete anos. “É uma mudança que vem sendo muito bem recebida pelos passageiros e pela equipe interna”, analisa. “O chefe tem uma função de gerenciamento, gestão de equipe. Ele é responsável pelo treinamento, garantia de procedimentos. Nós percebemos que esta função tem um efeito muito positivo tanto no desenvolvimento da tripulação, quanto para o passageiro, que percebe os serviços fluindo de maneira mais rápida, bem feita e consistente.”

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