Ana Luiza Tieghi   |   04/05/2017 11:15

Extravio de bagagem cai 12%, mas ainda custa US$ 2,1 bi

A cada mil passageiros que voaram em 2016, 5,73 malas foram extraviadas. A informação é do relatório anual de bagagens da Sita, divulgado hoje (4).

Divulgação/Flickr/Allison Madigan

A cada mil passageiros que voaram em 2016, 5,73 malas foram extraviadas. A informação é do relatório anual de bagagens da Sita, divulgado hoje (4).

O número é o mais baixo já registrado e significa uma queda de 12,25% sobre 2016. Segundo a Sita, desde 2007 a porcentagem de bagagens extraviadas caiu 70% no mundo, devido a investimentos em tecnologia e melhorias nas aéreas e nos aeroportos.

A empresa também afirma que esse número deve melhorar ainda mais nos próximos 18 meses, pois em junho de 2018 os membros da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) terão adotado uma resolução que exige que cada bagagem despachada seja monitorada ao longo da sua jornada.

“Isso exige captura de dados, gerenciamento e troca de informações entre as aéreas, os aeroportos e as pessoas que manipulam esses objetos em solo, para dar uma visão melhor de onde está cada pedaço da bagagem em cada momento do voo”, afirmou o presidente de Soluções Aéreas da Sita, Ilya Gutlin. “Na Sita, estamos oferecendo inovações para rastreamento de bagagem que vão permitir que a comunidade do transporte aéreo aumente essa capacidade de rastreamento sem precisar fazer grandes investimentos de capital”, concluiu.

Mesmo em queda, o extravio de bagagens gerou custos de US$ 2,1 bilhões em 2016.

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