Renato Machado   |   11/04/2017 11:27

Com R$ 2 bi movimentados, Azul lança ações na bolsa

A Azul Linhas Aéreas é agora uma empresa de capital aberto. A companhia estreou nesta terça-feira no pregão da Bolsa de Valores brasileira após completar a segunda fase de sua oferta pública de ações (IPO, da sigla em inglês), que acabou

Renato Machado
Ao centro, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, comanda o simbólico toque da campainha
Ao centro, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, comanda o simbólico toque da campainha
A Azul Linhas Aéreas é agora uma empresa de capital aberto. A companhia estreou nesta terça-feira no pregão da Bolsa de Valores brasileira após completar a segunda fase de sua oferta pública de ações (IPO, da sigla em inglês), que acabou por movimentar R$ 2,02 bilhões.

Dividida em 96,2 milhões de ações, que foram comercializadas por R$ 21 cada, valor dentro da prospecção de oferta do mercado, o IPO em sua primeira fase (63 milhões de ações) angariou R$ 1,323 bilhão, montante que entra diretamente no caixa da empresa. Parte será destinada ao pagamento de dívidas da aérea, com grande parcela dos valores rumando para investimentos gerais (que não foram designados quais serão).

“A gente está se capitalizando para continuar a nossa história, ainda não chegamos a lugar nenhum”, afirmou o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, durante o lançamento das ações da aérea na bolsa (sob o código de Azul4). “O IPO é um meio, mas a empresa é a mesma. É difícil quantificar o salto que damos, a única coisa que dá um salto é a minha posição de caixa e isso é público, vocês sabem. Isso deixa a gente forte para enfrentar os desafios do dia a dia e pra poder entregar o que a gente se propõe a entregar”, completou.

Em informe, a Azul afirma que as ações “conferem direito de voto restrito a algumas matérias, bem como certas vantagens”. O mesmo documento garante que os assuntos abertos a votação envolvem temas como “transformação, incorporação, fusão ou cisão da companhia”.

A abertura de capital era um plano antigo da Azul. Apesar de nunca ter entrado em roadshow, como Antonoaldo Neves defendeu, a companhia já havia especulado a possibilidade em oportunidades anteriores. A Azul se junta agora à Gol, que está ofertada na bolsa de valores desde 2004.

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