Receita líquida da Gol fecha em R$2,1 bilhões no 2T15
É a primeira vez em nove trimestre que a receita da empresa tem uma queda. Os dados fazem parte do resultado do segundo trimestre de 2015, apresentados hoje a investidores durante uma teleconferência
Mesmo com aumento da demanda do doméstico no último trimestre (abril, maio e junho), a Gol apresentou receita líquida de R$ 2,1 bilhões, um recuo de 10,5% quando comparada ao mesmo período de 2014. É a primeira vez em nove trimestres que a receita da empresa tem uma queda. Os dados fazem parte do resultado do segundo trimestre de 2015, apresentados hoje a investidores durante uma teleconferência.
Segundo o presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, a queda se deu a desvalorização do real. "Mas nossos indicadores continuam fortes, mesmo a gente trabalhando em situação adversa", afirmou Kakinoff.
Durante apresentação, Kakinoff destacou o aumento de oferta de assentos no trimestre e ao crescimento da demanda de lazer estimulada via tarifas promocionais. Estes fatores contribuíram para o aumento da demanda doméstica em 4,7% no trimestre e 4,8% no acumulado do ano, elevando a taxa de ocupação para 78% e 78,5%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de 2014. O executivo destacou também o fato da Gol manter a liderança no corporativo, com 32,4% de participação no primeiro semestre, o que representa uma alta de 16,6% no número de bilhetes vendidos em território nacional, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Embora tenha registrado aumento da demanda e liderança no segmento corporativo, o resultado operacional (Ebit) no segundo trimestre foi negativo. O prejuízo operacional foi de R$ 251,1 milhões, com margem operacional negativa de 11,8%. No mesmo período de 2014, a companhia apresentou lucro operacional de R$ 37,8 milhões com margem operacional de 1,6%.
O Ebitidar foi de R$90,7 milhões, representando uma redução de 11,5% em relação ao mesmo período de 2014.
Cargas
As receitas auxiliares e de cargas atingiram R$284,3 milhões, um crescimento de 13,8% em comparação com igual período de 2014, passando a representar 13,3% das receitas líquidas totais.
Julho
A demanda doméstica no mês de julho aumentou 10,7% e levou a taxa de ocupação para o nível recorde de 84,3%, representando uma evolução de 4,4% quando comparada a julho de 2014. A oferta doméstica apresentou expansão de 4,8% no sétimo mês do ano. O aumento reflete a menor capacidade no mesmo período de 2014, quando a companhia reduziu a capacidade durante a Copa do Mundo de Futebol.
No mês, o mercado internacional aumentou a capacidade em 8,3% e a demanda apresentou evolução de 11,9%, registrando uma taxa de ocupação de 76,5%. A evolução nesse indicador comparado ao mês de junho reflete a sazonalidade do período com as férias escolares no Brasil.
Em julho, a Gol atingiu o total de 3,7 milhões de passageiros transportados, um aumento de 6,9% em relação a julho de 2014.
Segundo o presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, a queda se deu a desvalorização do real. "Mas nossos indicadores continuam fortes, mesmo a gente trabalhando em situação adversa", afirmou Kakinoff.
Durante apresentação, Kakinoff destacou o aumento de oferta de assentos no trimestre e ao crescimento da demanda de lazer estimulada via tarifas promocionais. Estes fatores contribuíram para o aumento da demanda doméstica em 4,7% no trimestre e 4,8% no acumulado do ano, elevando a taxa de ocupação para 78% e 78,5%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de 2014. O executivo destacou também o fato da Gol manter a liderança no corporativo, com 32,4% de participação no primeiro semestre, o que representa uma alta de 16,6% no número de bilhetes vendidos em território nacional, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Embora tenha registrado aumento da demanda e liderança no segmento corporativo, o resultado operacional (Ebit) no segundo trimestre foi negativo. O prejuízo operacional foi de R$ 251,1 milhões, com margem operacional negativa de 11,8%. No mesmo período de 2014, a companhia apresentou lucro operacional de R$ 37,8 milhões com margem operacional de 1,6%.
O Ebitidar foi de R$90,7 milhões, representando uma redução de 11,5% em relação ao mesmo período de 2014.
Cargas
As receitas auxiliares e de cargas atingiram R$284,3 milhões, um crescimento de 13,8% em comparação com igual período de 2014, passando a representar 13,3% das receitas líquidas totais.
Julho
A demanda doméstica no mês de julho aumentou 10,7% e levou a taxa de ocupação para o nível recorde de 84,3%, representando uma evolução de 4,4% quando comparada a julho de 2014. A oferta doméstica apresentou expansão de 4,8% no sétimo mês do ano. O aumento reflete a menor capacidade no mesmo período de 2014, quando a companhia reduziu a capacidade durante a Copa do Mundo de Futebol.
No mês, o mercado internacional aumentou a capacidade em 8,3% e a demanda apresentou evolução de 11,9%, registrando uma taxa de ocupação de 76,5%. A evolução nesse indicador comparado ao mês de junho reflete a sazonalidade do período com as férias escolares no Brasil.
Em julho, a Gol atingiu o total de 3,7 milhões de passageiros transportados, um aumento de 6,9% em relação a julho de 2014.