Taxa da LH é recuo de 30 anos, diz associação alemã
A decisão da Lufthansa de passar a aplicar uma taxa de 16 euros por reserva feita em GDS representa um recuo de 30 anos, criticou o presidente da DRV
Notícia do Presstur, parceiro da PANROTAS em Portugal
A decisão da Lufthansa de passar a aplicar uma taxa de 16 euros por reserva feita em GDS representa um recuo de 30 anos, criticou o presidente da DRV, associação das agências de viagens alemães, que este ano realiza o seu congresso anual em Lisboa.
Norbert Fiebig, comentou que a decisão da companhia é um passo “na direção errada tanto para os clientes como para a indústria das viagens” e um “ataque” às vendas pelas agências de viagens, que são o principal canal de venda da empresa. O dirigente associativo salientou ainda que a decisão da Lufthansa não só vai encarecer os bilhetes, como reduzirá a transparência da oferta de voos e, assim, penaliza a comparabilidade. Para as agências de viagens, por sua vez, significará um incremento “maciço” de trabalho, especialmente para servirem os clientes corporativos.
Segundo a publicação “FVW”, a decisão da Lufthansa foi esmagadoramente criticada pela indústria de viagens alemã, sendo que também a ASR, associação de pequenas agências independentes, criticou a criação da taxa, invocando o esforço que as suas associadas tiveram que fazer com reemissões perante as greves de pilotos. O vice-presidente da ASR, Joachim Szech, afirmou que a taxa tem por objectivo “excluir as vendas por terceiros” e avisou que o resultado pode ser um desvio para a concorrência, designadamente para as companhias do Golfo, que são uma das principais “dores de cabeça” da Lufthansa.
Mais drástica foi ainda a posição do presidente da associação de agências online (VIR), Michael Buller, que apelidou a decisão da Lufthansa de “declaração de guerra”, por se tratar de pressionar o desvio das reservas para os canais próprios da companhia aérea. O “FVW” noticiou ainda que também o presidente da VDR, associação alemã das viagens de negócios, Dirk Gerdom, avisou que a taxa irá “aumentar substancialmente” os custos das reservas na Lufthansa, com forte impacto nos custos de viagens das empresas, e que a associação suíça de agentes de viagens (SRV) salientou que se atingiu um novo patamar que nenhum membro pode aceitar de forma alguma.
A decisão da Lufthansa de passar a aplicar uma taxa de 16 euros por reserva feita em GDS representa um recuo de 30 anos, criticou o presidente da DRV, associação das agências de viagens alemães, que este ano realiza o seu congresso anual em Lisboa.
Norbert Fiebig, comentou que a decisão da companhia é um passo “na direção errada tanto para os clientes como para a indústria das viagens” e um “ataque” às vendas pelas agências de viagens, que são o principal canal de venda da empresa. O dirigente associativo salientou ainda que a decisão da Lufthansa não só vai encarecer os bilhetes, como reduzirá a transparência da oferta de voos e, assim, penaliza a comparabilidade. Para as agências de viagens, por sua vez, significará um incremento “maciço” de trabalho, especialmente para servirem os clientes corporativos.
Segundo a publicação “FVW”, a decisão da Lufthansa foi esmagadoramente criticada pela indústria de viagens alemã, sendo que também a ASR, associação de pequenas agências independentes, criticou a criação da taxa, invocando o esforço que as suas associadas tiveram que fazer com reemissões perante as greves de pilotos. O vice-presidente da ASR, Joachim Szech, afirmou que a taxa tem por objectivo “excluir as vendas por terceiros” e avisou que o resultado pode ser um desvio para a concorrência, designadamente para as companhias do Golfo, que são uma das principais “dores de cabeça” da Lufthansa.
Mais drástica foi ainda a posição do presidente da associação de agências online (VIR), Michael Buller, que apelidou a decisão da Lufthansa de “declaração de guerra”, por se tratar de pressionar o desvio das reservas para os canais próprios da companhia aérea. O “FVW” noticiou ainda que também o presidente da VDR, associação alemã das viagens de negócios, Dirk Gerdom, avisou que a taxa irá “aumentar substancialmente” os custos das reservas na Lufthansa, com forte impacto nos custos de viagens das empresas, e que a associação suíça de agentes de viagens (SRV) salientou que se atingiu um novo patamar que nenhum membro pode aceitar de forma alguma.