Etihad identifica suposto subsídio a aéreas americanas
A Etihad Airways, empresa aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos, encomendou uma pesquisa para quantificar e identificar benefícios e concessões recebidas pelas empresas aéreas American Airlines, Delta e United Airlines do governo e da justiça dos Estados Unidos.
A Etihad Airways, empresa aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos, encomendou uma pesquisa para quantificar e identificar benefícios e concessões recebidas pelas empresas aéreas American Airlines, Delta e United Airlines do governo e da justiça dos Estados Unidos. O estudo inclui empresas que se fundiram com as três citadas. Tudo isso para contrapor a acusação das americanas de que as três companhias do Golfo Árabe (Etihad, Emirates e Qatar) receberiam subsídios governamentais que tornariam injusta e irregular a concorrência dentro dos EUA.
O conselheiro geral e secretário da Etihad Airways, Jim Callaghan, declarou, sobre a pesquisa, que a companhia não está de forma alguma questionando a legitimidade dos benefícios dados às empresas americanas pelo governo americano e as cortes de falência. “Simplesmente queremos destacar o fato de as companhias aéreas americanas estarem se beneficiando há bastante tempo de um regime legal altamente favorável, como a proteção contra a falência e garantia de pensões, isenções de tacas e vários outros benefícios, que geralmente apenas estão disponíveis para as empresa americanas e que criaram um mercado altamente distorcido, no qual empresas como a Etihad Airways têm de competir”.
Pelo estudo da Etihad, United, Delta e American Airlines teria recebido benefícios no valor de US$ 71,48 bilhões, sendo a grande maioria (mais de US$ 70 bilhões) depois do ano 2000. “Isso permitiu que as três maiores companhias aéreas da nação transitassem da beira da falência à liderança da indústria, cada uma alcançando lucros de bilhões de dólares”.
No ano passado, ainda segundo a pesquisa da Etihad Airways, as três empresas americanas obtiveram lucro de US$ 9 bilhões, o que equivale a 45% de todo o lucro gerado pelas empresas aéreas no mundo (US$ 20 bilhões). No primeiro trimestre deste ano, a tendência de lucro foi mantida pelas americanas.
O estudo foi conduzido pela consultoria The Risk Advisory Group, que identificou que a maioria dos benefícios de Delta, United e American vieram da reestruturação pelo Chapter 11 (pelo menos US$ 35,46 bilhões) e de garantias de pagamento de pensões (US$ 29,4 bilhões).
A Etihad volta a negar que tenha recebido subsídios do governo dos Emirados Árabes Unidos e declarou publicamente que recebeu empréstimos de fundos e acionistas, oriundos de seu único controlador, o Governo de Abu Dhabi, capital dos EAU.
DADOS CONSERVADORES
Segundo Callaghan os dados apresentados pelo The Risk Advisory Group foram conservadores, quantificáveis e acreditáveis, e foram obtidos de registros e declarações públicas.
O estudo chega a se referir a uma entrevista dada à National Public Radio dos Estados Unidos pelo então vice-presidente da Continental Airlines (hoje United Airlines), Pete Garcia, que disse que o processo de falência, para a indústria aérea em particular, “nada mais é que uma forma de refinanciamento do negócio. É uma jogada financeira para manter seu negócio e te dar tempo para renegociar suas dívidas”
O Risk Advisory Group identificou que a United Airlines recebeu benefícios de US$ 44,4 bilhões, a Delta de US$ 15 bilhões e a American de US$ 12 bilhões.
“A política de céus abertos americana (que as três empresas dos Estados Unidos querem que seja revista para os EAU e o Catar) proporcionou mais escolhas e melhor serviço a milhões de consumidores, mais acesso a empresa de e para a América e lucros recordes para as maiores companhias aéreas dos Estados Unidos. É hora de identificar o foco real aqui que a política de céus abertos está entregando os benefícios esperados dela, e que todos saem ganhadores”, finalizou Callaghan.
Visite também os sites www.KeepTheSkiesOpen.com, a favor da manutenção da política de céus abertos como está, e fairskies.org, que sustenta que as empresas do Golfo receberam subsídios e prejudicam uma concorrência justa nos Estados Unidos.
Leia também: Conflito preocupa a indústria de Viagens e Turismo
O conselheiro geral e secretário da Etihad Airways, Jim Callaghan, declarou, sobre a pesquisa, que a companhia não está de forma alguma questionando a legitimidade dos benefícios dados às empresas americanas pelo governo americano e as cortes de falência. “Simplesmente queremos destacar o fato de as companhias aéreas americanas estarem se beneficiando há bastante tempo de um regime legal altamente favorável, como a proteção contra a falência e garantia de pensões, isenções de tacas e vários outros benefícios, que geralmente apenas estão disponíveis para as empresa americanas e que criaram um mercado altamente distorcido, no qual empresas como a Etihad Airways têm de competir”.
Pelo estudo da Etihad, United, Delta e American Airlines teria recebido benefícios no valor de US$ 71,48 bilhões, sendo a grande maioria (mais de US$ 70 bilhões) depois do ano 2000. “Isso permitiu que as três maiores companhias aéreas da nação transitassem da beira da falência à liderança da indústria, cada uma alcançando lucros de bilhões de dólares”.
No ano passado, ainda segundo a pesquisa da Etihad Airways, as três empresas americanas obtiveram lucro de US$ 9 bilhões, o que equivale a 45% de todo o lucro gerado pelas empresas aéreas no mundo (US$ 20 bilhões). No primeiro trimestre deste ano, a tendência de lucro foi mantida pelas americanas.
O estudo foi conduzido pela consultoria The Risk Advisory Group, que identificou que a maioria dos benefícios de Delta, United e American vieram da reestruturação pelo Chapter 11 (pelo menos US$ 35,46 bilhões) e de garantias de pagamento de pensões (US$ 29,4 bilhões).
A Etihad volta a negar que tenha recebido subsídios do governo dos Emirados Árabes Unidos e declarou publicamente que recebeu empréstimos de fundos e acionistas, oriundos de seu único controlador, o Governo de Abu Dhabi, capital dos EAU.
DADOS CONSERVADORES
Segundo Callaghan os dados apresentados pelo The Risk Advisory Group foram conservadores, quantificáveis e acreditáveis, e foram obtidos de registros e declarações públicas.
O estudo chega a se referir a uma entrevista dada à National Public Radio dos Estados Unidos pelo então vice-presidente da Continental Airlines (hoje United Airlines), Pete Garcia, que disse que o processo de falência, para a indústria aérea em particular, “nada mais é que uma forma de refinanciamento do negócio. É uma jogada financeira para manter seu negócio e te dar tempo para renegociar suas dívidas”
O Risk Advisory Group identificou que a United Airlines recebeu benefícios de US$ 44,4 bilhões, a Delta de US$ 15 bilhões e a American de US$ 12 bilhões.
“A política de céus abertos americana (que as três empresas dos Estados Unidos querem que seja revista para os EAU e o Catar) proporcionou mais escolhas e melhor serviço a milhões de consumidores, mais acesso a empresa de e para a América e lucros recordes para as maiores companhias aéreas dos Estados Unidos. É hora de identificar o foco real aqui que a política de céus abertos está entregando os benefícios esperados dela, e que todos saem ganhadores”, finalizou Callaghan.
Visite também os sites www.KeepTheSkiesOpen.com, a favor da manutenção da política de céus abertos como está, e fairskies.org, que sustenta que as empresas do Golfo receberam subsídios e prejudicam uma concorrência justa nos Estados Unidos.
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