Rodrigo Vieira   |   16/05/2016 13:43

Agentes geram economia de tempo e dinheiro, diz estudo

Nem tudo é má notícia para os agentes de viagens quando o assunto é guerra contra o on-line. Um estudo reproduzido pela American Society of Travel Agents (Asta) aponta que essa categoria profissional tem sido responsável por uma economia média de US$ 452 por viagem para os consumidores, além de qua

Nem tudo é má notícia para os agentes de viagens quando o assunto é guerra contra o on-line. Um estudo reproduzido pela American Society of Travel Agents (Asta) aponta que essa categoria profissional tem sido responsável por uma economia média de US$ 452 por viagem para os consumidores, além de quatro horas de planejamento. Pelo menos nos Estados Unidos.

Baseados em experiências anteriores, 69% dos consumidores pesquisados apontaram que os agentes de viagens reduzem tempo no planejamento e nas reservas; 66% disseram que esses profissionais os ajudaram a evitar erros; e 64% garantem ter feito negócios melhores por meio dos agentes. Além disso, 63% dos entrevistados apontaram que comprar por meio dos agentes garantiu uma experiência de viagem acima do esperado.

“Esse estudo desmistifica a ideia de que reservar direto com fornecedores on-line e passar horas na internet tentando achar os melhores negócios é sempre a melhor opção. A pesquisa também mostra que o on-line não entrega a experiência mais feliz de viagem”, aponta o presidente e CEO da Asta, Zane Kerby.

De acordo com a pesquisa, agentes de viagens são os líderes em vendas de cruzeiros fluviais nos Estados Unidos, e eles são vinculados com fornecedores on-line para vender cruzeiros marítimos e pacotes turísticos. Os agentes norte-americanos também estão com boa repercussão na venda de resorts all-inclusive e seguros de viagens, também por parceria com fornecedores on-line.

O estudo, cujo nome traduzido é “Melhor dos dois mundos: quantificando quanto os agentes geram economia de tempo e dinheiro”, foi feito durante 12 meses. Quase metade dos consumidores entrevistados (47%) reservou por meio de fornecedores on-line, seguido por 25% que usaram OTAs, e 23% que reservaram via agentes. Esses 23% representam o mais alto share registrado nos últimos três anos.

Aproximadamente metade dos que não compraram via agentes nos últimos 12 meses disse que compraria suas viagens por esses profissionais se soubesse que eles gerariam mais economia e agilidade.

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