Artur Luiz Andrade   |   21/10/2009 11:40

Kaká quer que aéreas cobrem taxa em venda no site

O presidente da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira, por causa da pressa do cerimonial (a ministra Dilma Roussef e o ministro Luiz Barretto têm de sair para um encontro com o presidente Lula, em Minas Gerais), fez um breve discurso

O presidente da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira (foto), por causa da pressa do cerimonial (a ministra Dilma Roussef e o ministro Luiz Barretto têm de sair para um encontro com o presidente Lula, em Minas Gerais), fez um breve discurso na cerimônia de abertura da Abav 2009, que teve ainda um longo vídeo de Minas Gerais, uma bonita apresentação do Estado e a apresentação do Hino Nacional pelo músico mineiro Marcus Vianna.

Kaká, depois de agradecimentos e assuntos já recorrentes, encerrou seu discurso de forma objetiva e direta. Enviou alguns recados importantes, em nome da entidade e do setor:

1) aos novos governantes que tomarão posse em 2011 pediu comprometimento com o turismo e continuidade com o que está dando certo, em todas as esferas.

2) ao atual governo, Kaká disse que é preciso pressa nos investimentos em infraestrutura. "Não sabemos o que vai ocorrer com São Paulo, por exemplo. Guarulhos vai ser ampliado? Os voos vão para Viracopos? Vai haver um terceiro aeroporto? Decidam pois o debate já está velho e não esqueçam de ouvir quem vai vender esses voos".

3) às empresas aéreas nacionais, Kaká disse que quer uma renegociação do acordo da taxa DU, pois a diferença de preço das passagens aéreas nas agências (com taxa) e nos sites (sem taxa) está prejudicando as agências de viagens. "Todos os canais têm de ter o mesmo preço. Por que privilegiar um?".

4)às companhias internacionais pediu mais parceria e menos prepotência. Ao Portal PANROTAS Kaká confidenciou que se dirigia especificamente a companhias como a American Airlines, Air France-KLM, Lufthansa e algumas outras europeias.

5) Kaká pediu aos parlamentares pressa na aprovação da regulamentação da atividade das agências, na flexibilização de vistos para estrangeiros e no reconhecimento do turismo receptivo como exportação.

6) e terminou pedindo que os agentes de viagens usem sua força, materializada na Feira das Américas e nos percentuais de vendas nos fornecedores, a seu favor.

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