Bruno Hazov   |   19/12/2023 14:40

Brasil ultrapassa Canadá e se torna 9ª maior economia do mundo, diz FMI

Reformas políticas e monetárias contribuíram para crescimento, além do desempenho da agricultura



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Brasil passa o Canadá e se torna a 9ª maior economia do mundo, segundo previsão do FMI
Brasil passa o Canadá e se torna a 9ª maior economia do mundo, segundo previsão do FMI
Após o resultado do PIB brasileiro no ano de 2023, estimado em US$ 2,13 trilhões, o Brasil passou a ocupar o 9º lugar entre as maiores economias do mundo, segundo análise do Fundo Monetário Internacional (FMI). Com o resultado, o Brasil passa o Canadá e obtém sua melhor colocação.

No ano passado o País ocupava o 11º lugar do ranking. Segundo o relatório mais recente do World Economic Outlook, a "agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023" ajudaram o Brasil a elevar sua projeção de PIB, crescendo no ranking das maiores economias.

Fernando Haddad, ministro da economia do Brasil, comemorou os resultados em suas redes sociais: "Em menos de um ano de governo Lula saímos da 12ª economia mundial para a 9ª. Ainda há muito o que fazer. O crescimento econômico sustentável com justiça social é o caminho para um país com mais oportunidades para todos", declarou o ministro em seu Twitter.

Veja as 20 maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:

  1. Estados Unidos - US$ 26,95 trilhões
  2. China - US$ 17,7 trilhões
  3. Alemanha - US$ 4,43 trilhões
  4. Japão - US$ 4,23 trilhões
  5. Índia - US$ 3,73 trilhões
  6. Reino Unido - US$ 3,33 trilhões
  7. França - US$ 3,05 trilhões
  8. Itália - US$ 2,19 trilhões
  9. Brasil - US$ 2,13 trilhões
  10. Canadá - US$ 2,12 trilhões
  11. Rússia - US$1,86 trilhão
  12. México - US$1,81 trilhão
  13. Coreia do Sul - US$1,71 trilhão
  14. Austrália - US$1,69 trilhão
  15. Espanha - US$1,58 trilhão
  16. Indonésia - US$1,42 trilhão
  17. Turquia - US$1,15 trilhão
  18. Holanda - US$1,09 trilhão
  19. Arábia Saudita - US$1,07 trilhão
  20. Suíça - US$ 905 bilhões


Elevação de nota de crédito e reformas

No segundo semestre de 2023, o PIB brasileiro cresceu 0,9%, figurando como o oitavo resultado positivo seguido do indicador. Outro fator que impactou, inclusive, no aumento da nota de risco de crédito brasileira, foi a reforma tributária, que torna o Brasil mais atrativo para investidores internacionais.

Em junho deste ano, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) subiu a nota de crédito do Brasil de "estável" para "positiva". Em julho, foi a vez da Fitch elevar a nota de crédito do Brasil. Essas notas são o principal índice pelos quais investidores analisam bons negócios mundo afora.

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